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Setor de embalagens deve ser um dos primeiros a se recuperar da crise

Por CELULOSE ONLINE


Publicado em sexta, 13 de janeiro de 2017 Notícias


Setor de embalagens deve ser um dos primeiros a se recuperar da crise

A cadeia de produção de embalagens no Brasil, mesmo afetada pela retração econômica, e sem perspectivas de realização de novos investimentos em expansão da capacidade, deverá se beneficiar da retomada gradual da produção industrial e das exportações, com impactos positivos em toda a cadeia de pequenos produtores, até aqui fortemente impactada pela crise. Esta é uma das conclusões do estudo “Papéis e Embalagens Corrugadas”, realizado pela Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia.

“Apesar de ter sido uma das atividades mais prejudicadas pela crise econômica, o setor de embalagens será o primeiro a se recuperar, pois tradicionalmente é o que reage mais rápido”, afirma Manoel Neves, gerente de Estudos Econômicos da Pöyry.

De acordo com o estudo, a retomada gradual da atividade industrial no país pode abrir espaço no mercado também para pequenos produtores de papel ondulado de embalagens, segmento este em que se constatam hoje muitas dificuldades, devido à redução de encomendas, aumento de custos, dificuldade de equalização do fluxo de caixa e endividamento em moeda estrangeira.

Segundo a pesquisa, existem cerca de 1.000 pequenos convertedores no país, que representam 23% do mercado nacional, e cuja atuação se caracteriza por serem mais flexíveis, aceitarem pedidos de lotes de pequeno volume e praticarem preços mais agressivos, já que produções de menor volume não requererem equipamentos tão sofisticados e caros quanto os necessários para a produção de grandes volumes. “Em curto prazo, temos más notícias, mas, com a volta do crescimento da economia, há razões para otimismo”, comenta Neves.

O estudo da Pöyry revela que, em 2014, a produção brasileira de papéis para embalagens chegou a 5,4 milhões de toneladas, das quais 55% foram destinadas ao consumo próprio dos fabricantes de embalagens, tanto para conversão de sacos como para produção de papelão ondulado. As vendas diretas no mercado doméstico correspondem a 33% do total e outros 12% são exportados.

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Fonte: Celulose Online, 19 de outubro de 2016